quarta-feira, maio 31, 2006

Devias estar aqui rente aos meus lábios para dividir contigo esta amargura dos meus dias partidos um a um (...)

Bebido o luar,
ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais,
o azul dos montes
E todos os jardins
verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer,enquanto
O nosso amor Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbe a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Close your eyes
Feel the ocean where passion lies
Silently the senses
Abandon all defences
The place between sleep and awake
End of innocence
Unending masquerade
That`s where I`ll wait for you
Hold me, near you
So closely, sear you
Seeing, believing
Dreaming, deceiving
Sleepwalker seducing me
I dared to enter your ecstacy
Lay yoursel
f now down to sleep
In my dreams you`re mine to keep