terça-feira, julho 18, 2006


Ao amanhecer morrerei..
Com o teu sabor a correr
Nas minhas veias!
Ao amanhecer olha o mar
Sente o calor que ele te deu, e
Chora de felicidade
Pela paz que se renova!
Ao amanhecer nascerei
Com o calor do teu sangue
A correr na minha vida!

Este amor!....
Este amor desenfrea
doentre a saudade e a agonia..
Esta solidão marcantenas
paredes brancas da casa
fingindo que nem existes!..
Só o eco me despertadizendo..
" Dança..
não estás sozinha
porque..
esse amor desenfreado..
está tão só quanto a tua silente solidão!!"

Na morte deixo o meu norte.
.Na alma cravo os espinhos
Na boca arrefeço as palavras
No corpo deixo o vinco dos meus dedos!
Fixo-me no horizonte longínquoI
sento de sóis e luas..e
Adormeço na morte
Que me fez perder o norte!


Com os olhos colados no silêncio
Deslizo nesta memória do tempo
Sem os abrir..
Declino-me nos pensamentos
Fáceis de digerir,
Os outros coloco-os no baú
Para que o tempo os mastigue!
Com os olhos colados no silêncio
Deslizo pelo mar
Procurando que ele me ensine
A afogar o sal que me transborda na pele
Secando (as minhas) e (suas) marés!
Com os olhos colados no silêncio
Toco ao de leve na tua face
Ela continua tão presente..
E sinto as palavras saltitantes
Nos teus lábios
Que se encontram tão silentes
Quanto os meus olhos
Vagueando na alvura das paredes!
Sigo esse silêncio..
Até um dia o perceber!

Ao cair da noite


Ao cair da noite
Morre a luz lentamente
Foge-me o lume da paixão
Cai o brilho do Mundo!
Ao cair da noite
Cai comigo o sorriso
A tua sombra guarda-se
Como palavras (não) cumpridas
Do sonho que flui no mar
E me adormece os olhos
Que cantam mágoas!
Ao cair da noite
Não existe nada
O céu é negro
O vento é forte
E eu visto-me de solidão
Perante a crueza da vida!

Vivo o mundo do meu sonho..
Nos teus braços,
Nos teus lábios,
No teu corpo,
Bebendo-te em pequenos tragos!
Vivo o mundo real..
Na tua ausência,
Na solidão,
Na desventura,
E meus braços caem em desalento
Por perder o caminho
Do mundo que sonhei!

Guardo no meu corpo
Os segredos do teu..
Guardo na alma
A luz do teu olhar..
Guardo na mente
Os segredos de ti..
Secretamente guardar-te-ei na eternidade!

Caminhas..
Sem ausências de silêncios ..e
Em fundo ouço tuas gargalhadas!
Caminhas..
Pelas estradas..
com noites,
Algumas foram feitas...
madrugadas!
Caminhas.. caminhas..
Procurando o teu infinito!
Caminhas..
buscando sentimentos..
eperdes os teus caminhos!
Caminhas, mas
hoje a noite ficou fria..
tão fria,que a tua madrugada nem..
chegou!
Talvez ..
só encaminhando o teu caminho..
possas encontrar a tua..
perdida alma

Apetece-me dizer uma palavra...
Pode ser uma palavra mágica
Pode ser uma palavra simples...
Apetece-me dizer uma palavra
Que de tão simples
Pode até ser vistosa!..
Apetece-me dizer uma palavra...
A mais simples das palavras
A que mais marca...
A que mais dói...
A que tudo dá...
A que tudo tira...
Mas a que tem toda a magia...
Apetece-me dizer simplesmente...
AMO-TE......!!!!

Em silêncio
Repousa!..
Em silêncio
Sente o murmúrio do mar!..
Em silêncio sonha quem muito te possa amar!
Em silêncio Grava o nome no sonho!
No silênciodesse nome
Repousa!

Sacio-me..
na tua ilusãono segredo dos teus lábios
na pura imaginação de te caminhar.
Sacio-me..
na incerteza dos teus olhos
no segredo da luzdesse imenso olhar.
Sacio-me..
Nas caminhadas suadas
pelas tuas pegadas
escutando: ..
um dia, um dia..
será amanhã?...

Suavemente deslizono teu corpo..
unindo-nos o suor,
o sentimento,
a sofreguidão!
Suavemente deslizobeijando a luz que vem dos teus olhos!
Suavemente ficas rendido..
aos meus beijos,
às minhas mãos,
ao meu corpo!
Suavemente a tua carência está patente..
na tua necessidade de amor,de encanto,
da busca, e da ausência!
Suavemente deslizamos em nósporque nos necessitamos!
Suavemente deslizas..
e sentes o nosso Amor!
A tua boca ávidapaira suavemente nomeu corpo!
Exalamos o nosso cheiro,
saboreamos a nossa peleenvolves-me ansiosamente,
demente por possuir-me em completo!
A tua boca ávidademonstra a falta do meu corpo,
dos meus afectos!
A tua boca ávidasorri às minhas carícias,
e cais extasiado,
rendido a mim!

quarta-feira, maio 31, 2006

Devias estar aqui rente aos meus lábios para dividir contigo esta amargura dos meus dias partidos um a um (...)

Bebido o luar,
ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais,
o azul dos montes
E todos os jardins
verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer,enquanto
O nosso amor Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbe a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Close your eyes
Feel the ocean where passion lies
Silently the senses
Abandon all defences
The place between sleep and awake
End of innocence
Unending masquerade
That`s where I`ll wait for you
Hold me, near you
So closely, sear you
Seeing, believing
Dreaming, deceiving
Sleepwalker seducing me
I dared to enter your ecstacy
Lay yoursel
f now down to sleep
In my dreams you`re mine to keep